Brasil tem 1.176.196 casos de coronavírus e 68.055 mortes.
Brasil tem 1.187 mortes por coronavírus em 24 horas e passa de 1,7 milhão de infectados, mostra consórcio de veículos de imprensa
País soma 68.055 mortes e 1.716.196 de infectados; foram mais de 41 mil novos casos registrados em um dia.
O Brasil teve 1.187 mortes registradas por conta do novo coronavírus em 24 horas e tem 1.716.196 milhão de casos confirmados, segundo o levantamento feito pelo consórcio de veículos de imprensa a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde nesta quarta-feira (8). São 68.055 mortes provocadas pela Covid-19 no país no total. Veja os dados, consolidados às 20h:
- 68.055 mortes; eram 66.868 até 20h desta terça-feira (7); uma diferença de 1.187 óbitos.
- 1.716.196 casos confirmados; eram 1.674.655 infectados até a noite de terça, ou seja, houve um aumento de 41.541 infectados.
Em comparação ao boletim da véspera, a Secretaria de Saúde do Acre não divulgou seu balanço diário até as 20h desta quarta e ficou de fora. Os números entrarão no boletim de quinta-feira (9).
Antes deste balanço, o consórcio divulgou dois boletins parciais, às 8h e às 13h. No boletim da tarde, o país chegou a 1.683.738 casos confirmados e 67.113 óbitos. Mais cedo, com os dados disponibilizados às 8h, o Brasil contava 66.887 mortes e 1.674.929 casos confirmados.
— Foto: Editoria de Arte/G1
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Consórcio de veículos de imprensa
Os dados sobre casos e mortes de coronavírus no Brasil foram obtidos após uma parceria inédita entre G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e UOL, que passaram a trabalhar, desde o dia 8 de junho, de forma colaborativa para reunir as informações necessárias nos 26 estados e no Distrito Federal.
O objetivo é que os brasileiros possam saber como está a evolução e o total de óbitos provocados pela Covid-19, além dos números consolidados de casos testados e com resultado positivo para o novo coronavírus.
A parceria entre os veículos de comunicação foi feita em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia da Covid-19. Personalidades do mundo político e jurídico, juntamente com entidades representativas de profissionais e da imprensa, elogiaram a iniciativa.
Mudanças feitas pelo Ministério da Saúde na publicação de seu balanço da pandemia reduziram por alguns dias a quantidade e a qualidade dos dados. Primeiro, o horário de divulgação, que era às 17h na gestão do ministro Luiz Henrique Mandetta (até 17 de abril), passou para as 19h e depois para as 22h. Isso dificultou ou inviabilizou a publicação dos dados em telejornais e veículos impressos. “Acabou matéria no Jornal Nacional”, disse o presidente Jair Bolsonaro, em tom de deboche, ao comentar a mudança.
A segunda alteração foi de caráter qualitativo. O portal no qual o ministério divulga o número de mortos e contaminados foi retirado do ar na noite de 4 de junho. Quando retornou, depois de mais de 19 horas, passou a apresentar apenas informações sobre os casos “novos”, ou seja, registrados no próprio dia. Desapareceram os números consolidados e o histórico da doença desde seu começo. Também foram eliminados do site os links para downloads de dados em formato de tabela, essenciais para análises de pesquisadores e jornalistas, e que alimentavam outras iniciativas de divulgação.
Entre os itens que deixaram de ser publicados estão: curva de casos novos por data de notificação e por semana epidemiológica; casos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica; mortes por data de notificação e por semana epidemiológica; e óbitos acumulados por data de notificação e por semana epidemiológica.
No dia 7 de junho, o governo anunciou que voltaria a informar seus balanços sobre a doença. Mas mostrou números conflitantes, divulgados no intervalo de poucas horas.
Apenas no dia 9 de junho, o ministério voltou a divulgar os dados completos, obedecendo a ordem do STF.
Nesta quarta (8), o órgão divulgou um novo balanço. Segundo a pasta, houve 1.223 novos óbitos e 44.571 novos casos, somando 67.964 mortes e 1.713.160 casos desde o começo da pandemia – números menores do que os apurados pelo consórcio.
POR/G1.COM