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Consórcio de Saúde: Oziel se nega a participar de rateio da compra de insumos e equipamentos para aumentar testagem do Covid-19 no Oeste

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Uma importante reunião virtual extraordinária do Consórcio de Saúde do Oeste Baiano (CONSOB) não terminou em absoluto consenso.
A referida reunião se propunha a decidir sobre a partilha de custos, entre os municípios membros, da compra de equipamentos e insumos para doação ao Laboratório da UFOB, o responsável pelos testes do Covid-19 no Oeste.

Vários prefeitos da Região se mostraram cordatos com o rateio dos custos, quando o prefeito Oziel Oliveira tomou a palavra e “se colocou definitivamente contra a aquisição dos equipamentos e insumos pelos municípios e deixou registrado o seu sentimento de repúdio ao comportamento do Governo do Estado”, conforme relata a ata da reunião.

Pessoas que assistiram a reunião dizem que rolaram até algumas palavras de baixo calão na manifestação de Oziel, no entanto isso não pode ser assegurado porque a ata não registra a íntegra da intervenção do Prefeito de Luís Eduardo Magalhães.

Nelson Portela, representante do Governo do Estado na reunião e Coordenador Estadual dos consórcios de Saúde, em resposta a Oziel, disse compreender a preocupação do Prefeito, justificou que o Estado tem buscado cumprir suas obrigações, disse que as reivindicações dos gestores públicos seriam encaminhadas ao secretário de Saúde, Fábio Villas-Boas, para que na medida do possível sejam atendidas.

O que está acontecendo é que o veto da base legislativa do Governo Oziel, na Câmara Municipal, ao projeto de transparência das verbas emergenciais recebidas do Governo Federal, agora transformou-se numa faca de dois gumes. Ninguém sabe quanto Luís Eduardo recebeu dos quase R$8 milhões da verba de socorro de emergência da Pandemia. E por que Oziel demonstra não ter dinheiro ou estar economizando esse dinheiro justamente para a parte mais importante do atendimento a aos contaminados pelo Covid-19: a testagem no padrão PCR, a única que dá uma resposta 100% às dúvidas do pessoal médico.

Se todos aqueles positivados no teste PCR começarem a receber imediatamente os medicamentos recomendados, os danos da violenta virose poderão ser minimizados.

Oziel agora precisa se manifestar sobre a sua negativa em participar do esforço coletivo dos municípios e se existem ou não recursos para participar.

Publicamos AQUI a íntegra da ata da reunião, para conhecimento dos munícipes.

 

Fonte: Jornal Expresso

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