Um grupo de caminhoneiros realizava um protesto na Marginal Tietê, no sentido da Rodovia Ayrton Senna, na altura do Cebolão, na manhã desta sexta-feira (5), em São Paulo. As pistas expressa, central e local estavam totalmente interditadas.
O protesto ocorre contra as medidas impostas pelo governo estadual para evitar o avanço da pandemia de coronavírus com o fechamento de serviços não essenciais por 14 dias e restrição de circulação entre 20h e 5h a partir deste sábado (6).
A manifestação, que começou por volta das 5h30 na rodovia Castello Branco, bloqueou o entroncamento entre as duas marginais, na chegada a São Paulo.
Por volta das 6h, havia congestionamento nas marginais Tietê, Pinheiros e na rodovia Castello Branco. A lentidão chegava até a praça de pedágio de Alphaville da Castello.
Na via local da marginal, alguns motoristas de carros particulares e motociclistas eram liberados pelos manifestantes e conseguiam passar. A Polícia Militar e a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) estavam no local.
Para tentar evitar o protesto, a dica é que o motorista que está na Castello Branco, deve pegar o Rodoanel e as rodovias Anhanguera ou Bandeirantes. Já o motorista que segue na Marginal Pinheiros, no sentido Castello, deve procurar caminhos alternativos e desviar pelas pontes Eusébio Matoso, Cidade Universitária ou Jaguaré. Já quem segue pela Marginal Tietê, deve sair pela Lapa.
Outra manifestação de caminhoneiros interdita a Avenida Teotônio Vilela, perto do Interlagos, também interdita o trânsito na região.
A CET informa que o rodízio municipal continua valendo para os veículos de placas finais 9 e 0 .
Restrição serviços
O governo de São Paulo regrediu todo o estado à fase vermelha, a mais restritiva da quarentena. A medida entra em vigor na primeira hora deste sábado (6) e deve permanecer até 19 de março.
A fase vermelha autoriza apenas o funcionamento de setores da saúde, transporte, imprensa, estabelecimentos como padarias, mercados, farmácias e postos de combustíveis, além de escolas e atividades religiosas, que foram incluídas na lista de serviços essenciais por meio de decretos estaduais. Shoppings, academias, restaurantes, bares e comércios não podem funcionar.
O que pode funcionar na fase vermelha?
- Escolas e universidades
- Hospitais, clínicas, farmácias, dentistas e estabelecimentos de saúde animal (veterinários)
- Supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres
- Delivery e drive-thru para bares, lanchonetes e restaurantes: permitido serviços de entrega
- Cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção
- Empresas de locação de veículos, oficinas de veículos, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos
- Serviços de segurança pública e privada
- Construção civil e indústria
- Meios de comunicação, empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
- Outros serviços: igrejas e estabelecimentos religiosos, lavanderias, serviços de limpeza, hotéis, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica e bancas de jornais.
Por G1 SP — São Paulo